O marketing jurídico é uma ferramenta essencial para advogados e escritórios que desejam se destacar no mercado, atrair novos clientes e fortalecer sua autoridade profissional. No entanto, ao contrário de outros setores, a publicidade na advocacia é regulada por normas específicas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que visam preservar a ética, a sobriedade e a credibilidade da profissão.
Neste artigo completo, você vai descobrir como fazer marketing jurídico de forma ética, eficaz e alinhada às regras da OAB em 2025, aproveitando o potencial do marketing digital para impulsionar sua carreira sem infringir o Código de Ética.
O que é marketing jurídico?
Marketing jurídico é o conjunto de estratégias utilizadas por advogados e escritórios de advocacia para promover seus serviços, aumentar a visibilidade no mercado e atrair potenciais clientes. Diferente da publicidade tradicional, o marketing jurídico deve seguir diretrizes éticas rigorosas, evitando a mercantilização da profissão.
O que diz a OAB sobre marketing jurídico em 2025?
As regras atuais são regidas principalmente pelo Provimento nº 205/2021, que regulamenta a publicidade na advocacia. Em 2025, o Comitê Regulador do Marketing Jurídico da OAB tem atuado para atualizar e interpretar essas normas, promovendo maior clareza e segurança para os profissionais.
Uma das principais discussões recentes envolve a flexibilização da divulgação de resultados de processos, que pode permitir a apresentação de cases de sucesso com caráter informativo, desde que respeitados critérios éticos e de sigilo.
Práticas proibidas no marketing jurídico
Conhecer as práticas proibidas é essencial para evitar infrações disciplinares. Veja a seguir o que não pode ser feito:
1. Anúncios em rádio e televisão
A veiculação de propagandas jurídicas nesses meios é proibida para evitar concorrência desleal e preservar a imagem da advocacia.
2. Promoção de serviços em eventos não jurídicos
A divulgação de serviços jurídicos só é permitida em eventos relacionados ao Direito. Participações em feiras ou congressos de outros setores com fins promocionais são vedadas.
3. Uso de linguagem apelativa
Expressões como “ligue agora”, “promoção imperdível” ou “não perca essa chance” são proibidas. A linguagem deve ser técnica, sóbria e informativa.
4. Divulgação de preços e promoções
É vedada a publicação de valores de consultas ou serviços. O orçamento deve ser apresentado apenas após análise do caso, em ambiente reservado.
5. Consultas gratuitas online
Embora seja permitido manter um site com conteúdo informativo, consultas jurídicas gratuitas pela internet são proibidas, para evitar a banalização da profissão.
6. Uso de imagens de tribunais
Fotos de prédios do Judiciário não podem ser utilizadas em materiais promocionais, pois podem sugerir vínculos institucionais inexistentes.
O que é permitido no marketing jurídico?
Apesar das restrições, existem diversas estratégias eficazes e permitidas para divulgar serviços jurídicos com ética. Confira:
1. Marketing de Conteúdo
Produzir conteúdo relevante e educativo é uma das formas mais eficazes de atrair clientes. Você pode publicar:
- Artigos em blogs
- Vídeos explicativos
- Posts em redes sociais
- Podcasts sobre temas jurídicos
O conteúdo deve ter caráter informativo e pedagógico, sem promessas de resultados ou linguagem comercial.
2. SEO para Advogados
O SEO (Search Engine Optimization) é fundamental para que seu site apareça nos primeiros resultados do Google. Algumas boas práticas incluem:
- Uso de palavras-chave como “advogado previdenciário em Brasília”
- Títulos e descrições otimizadas
- Conteúdo original e de qualidade
- Linkagem interna e externa
- Site responsivo e rápido
3. Anúncios no Google e redes sociais
É permitido anunciar no Google e em redes sociais, desde que os anúncios sejam informativos e não contenham preços, promessas ou linguagem apelativa.
4. Participação em canais jurídicos
Participar de fóruns, grupos e comunidades jurídicas online é uma forma ética de ampliar sua rede de contatos e demonstrar autoridade.
5. Site profissional e institucional
A criação de um site jurídico profissional é essencial para qualquer advogado moderno. Ele deve conter:
- Informações sobre a equipe e áreas de atuação
- Conteúdo relevante e atualizado
- Formulários de contato e agendamento
Dicas práticas para aplicar o marketing jurídico com ética
- Crie um plano de marketing jurídico com objetivos claros e estratégias alinhadas às normas da OAB.
- Invista em branding jurídico, com identidade visual profissional e presença digital consistente.
- Mantenha um blog jurídico atualizado, com artigos que respondam dúvidas frequentes dos seus clientes.
- Use o LinkedIn estrategicamente, compartilhando insights e participando de discussões relevantes.
- Evite termos como “especialista” ou “garantia de resultado”, pois são vedados pela OAB.
- Contrate uma agência de marketing jurídico especializada, que compreenda as limitações legais e saiba como posicionar seu escritório com segurança.
Por que investir em marketing jurídico digital?
Mesmo com as restrições, o marketing jurídico digital é uma das formas mais eficazes de:
- Aumentar a visibilidade do seu escritório
- Gerar autoridade e confiança
- Atrair clientes qualificados
- Fortalecer o relacionamento com o público
- Posicionar-se como referência em sua área
Fazer marketing jurídico em 2025 exige conhecimento das regras da OAB, planejamento estratégico e foco em conteúdo de valor. Ao respeitar os limites éticos e legais, você pode construir uma presença digital sólida, atrair mais clientes e se destacar no mercado jurídico.
Se você deseja implementar essas estratégias com segurança, fale com a nossa equipe especializada em marketing jurídico, que compreende as nuances da profissão e sabe como posicionar seu escritório de forma ética e eficaz. Nós somos especialistas na criação de sites para escritórios de advocacia e marketing jurídico e podemos ajudar você a se destacar online.