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Erros que advogados cometem ao criar um site (e como evitar)

O mercado jurídico mudou. Hoje, o primeiro contato que muitas pessoas têm com um advogado acontece pela internet — seja no Google, nas redes sociais ou diretamente no site do escritório. Nesse cenário, um site profissional deixou de ser apenas uma vitrine e passou a ser uma ferramenta essencial para captar clientes e construir autoridade. No entanto, muitos advogados ainda cometem erros graves ao criar seus sites, o que compromete a imagem, o desempenho e os resultados digitais.

Se você é advogado ou administra um escritório de advocacia, este artigo vai te ajudar a entender os principais equívocos que podem estar prejudicando sua presença online. E mais importante: vai mostrar como evitá-los, para que o seu site se torne uma verdadeira máquina de captação de clientes, alinhada às boas práticas da OAB e às exigências do Google.

Vamos abordar desde o planejamento inicial até a otimização para SEO, passando por aspectos técnicos, de design e de conteúdo. Ao final deste artigo, você terá uma visão clara dos cuidados necessários para criar um site jurídico eficiente e profissional.

1. Ignorar o planejamento estratégico

O erro mais comum entre advogados que decidem criar um site é pular direto para o design ou para a escolha da plataforma, sem antes definir uma estratégia clara. É como tentar construir um escritório físico sem um projeto arquitetônico: o resultado pode até ficar bonito, mas dificilmente será funcional.

Antes de iniciar o projeto, é fundamental responder a perguntas como: qual é o público-alvo do meu escritório? Quais áreas do direito desejo destacar? Quero que o site gere contatos, autoridade ou ambos? Essas respostas determinam desde a estrutura das páginas até o tom de voz do conteúdo.

Por exemplo, um advogado de família precisa de uma comunicação empática, com foco em confiança e acolhimento. Já um advogado empresarial deve priorizar clareza técnica e linguagem corporativa. Sem esse planejamento, o site acaba se tornando genérico e sem foco — e um site sem foco dificilmente gera resultados.

Além disso, é importante considerar a experiência do usuário (UX) desde o início. Isso significa pensar na navegação, na disposição dos elementos e na facilidade de encontrar informações. Um site que não é intuitivo pode frustrar os visitantes e levá-los a buscar outras opções.

2. Usar modelos genéricos e pouco profissionais

Outro erro frequente é utilizar modelos prontos de sites jurídicos, muitas vezes comprados em plataformas estrangeiras. Embora pareçam uma solução rápida e barata, esses modelos costumam prejudicar o posicionamento do advogado no Google, por não serem otimizados para SEO nem adaptados às normas da OAB.

Um site profissional para advogados deve refletir a identidade do escritório. Isso significa ter um layout exclusivo, com cores, tipografia e imagens que transmitam confiança e seriedade. Além disso, o conteúdo precisa ser original — copiar textos de outros sites ou usar modelos genéricos é um erro que o Google penaliza e que pode afetar a reputação do escritório.

Outro ponto importante é que modelos prontos raramente consideram a jornada do usuário. Em vez de facilitar o contato, muitos escondem informações importantes e dificultam a navegação. O resultado? O visitante desiste antes mesmo de entender o que você faz.

Por isso, é fundamental investir em um design personalizado e em uma estrutura de site que guie o usuário de forma intuitiva. Isso inclui menus claros, informações de contato visíveis e um layout que destaque os principais serviços oferecidos.

3. Esquecer da otimização para SEO

Um site que não aparece no Google é como um escritório em uma rua sem placa. Você pode ter o melhor conteúdo do mundo, mas se ele não for otimizado para mecanismos de busca, ninguém vai encontrá-lo.

SEO (Search Engine Optimization) é o conjunto de técnicas que melhora a visibilidade do seu site nas buscas. No caso dos advogados, isso inclui a escolha de palavras-chave relevantes como “advogado trabalhista em São Paulo” ou “advogado de família em Curitiba”, a otimização de títulos e descrições, o uso correto de headings (H1, H2, H3), e a criação de links internos que direcionem o leitor para páginas estratégicas, como a de site profissional para advogados.

Infelizmente, muitos profissionais ainda acreditam que o SEO é algo técnico demais e dispensável. Mas na prática, é ele que diferencia os sites que aparecem nas primeiras posições daqueles que ficam escondidos na segunda página do Google — e sabemos que quase ninguém passa da primeira.

Além disso, o SEO não é um trabalho pontual. É necessário monitorar constantemente o desempenho do site, ajustar estratégias e produzir conteúdo relevante para manter e melhorar o ranqueamento. Ignorar o SEO é um erro que pode custar caro em termos de visibilidade e captação de clientes.

4. Desconsiderar a experiência do usuário (UX)

O visitante do seu site precisa encontrar o que procura de forma rápida e intuitiva. Se o site demora a carregar, tem textos longos sem espaçamento ou menus confusos, a taxa de rejeição aumenta e o Google entende que o conteúdo não é relevante.

A experiência do usuário (UX) é um fator crucial. Isso inclui desde o design até a estrutura de navegação. O ideal é que o site seja leve, visualmente agradável e compatível com celulares e tablets — afinal, mais de 70% das buscas jurídicas são feitas via dispositivos móveis.

Outro ponto de atenção é a velocidade de carregamento. Sites lentos afastam visitantes e prejudicam o ranqueamento. Use ferramentas como Google PageSpeed Insights para identificar e corrigir gargalos de performance.

5. Não incluir elementos de confiança e autoridade

No direito, a credibilidade é tudo. Ainda assim, muitos sites de advogados deixam de incluir elementos que reforcem essa autoridade, como depoimentos (permitidos pela OAB desde que sem autopromoção excessiva), selos de associações, artigos publicados ou menções na imprensa.

Uma página “Sobre” bem estruturada também é essencial. Fale sobre sua trajetória, especializações e missão profissional. As pessoas não contratam apenas advogados — contratam pessoas em quem confiam. Mostrar humanidade e profissionalismo é um diferencial que impacta diretamente na decisão do cliente.

6. Ignorar as boas práticas da OAB

Um erro sério é desconhecer ou ignorar as diretrizes da OAB sobre publicidade na advocacia. O Provimento 205/2021 trouxe maior liberdade para a comunicação digital, mas ainda impõe limites importantes. Por exemplo, não se pode prometer resultados, divulgar valores de honorários ou utilizar slogans meramente comerciais.

O site pode — e deve — ser informativo, educativo e transparente. É possível falar sobre suas áreas de atuação, publicar artigos e compartilhar conhecimentos jurídicos sem ferir as regras éticas. O segredo é manter uma comunicação profissional, com foco em conteúdo e utilidade pública, e não em autopromoção.

7. Não pensar em conversão

De nada adianta atrair visitantes se eles não sabem o que fazer depois. Muitos sites de advogados pecam por não ter botões de contato visíveis, formulários simples ou chamadas para ação (CTAs) bem posicionadas.

Um site eficiente deve conduzir o usuário até o contato, com frases como “Agende uma consulta”, “Fale com um advogado agora” ou “Envie sua dúvida jurídica”. Além disso, integrar o WhatsApp e o e-mail é fundamental para reduzir a fricção e facilitar o primeiro contato.

Lembre-se: o objetivo não é apenas ser encontrado, mas também gerar conversas, reuniões e potenciais contratos.

8. Não produzir conteúdo relevante

Outro erro grave é criar o site e abandoná-lo após o lançamento. O Google valoriza sites atualizados com frequência, e a melhor forma de fazer isso é por meio de um blog jurídico. Artigos bem escritos aumentam o tráfego orgânico, fortalecem o SEO e mostram ao público que você domina o assunto.

Por exemplo, se você é um advogado trabalhista, pode publicar textos como “Quais são os direitos do trabalhador demitido sem justa causa” ou “Como funciona o adicional de insalubridade”. Cada artigo é uma nova porta de entrada para o seu site e pode conter links internos apontando para páginas importantes — como a de site profissional para advogados — fortalecendo o ranqueamento dessa URL.

Além disso, conteúdo relevante aumenta o tempo de permanência do visitante e reduz a taxa de rejeição, dois fatores que o Google leva em conta na hora de ranquear sites.

9. Negligenciar o SEO Local

Para advogados que atendem em regiões específicas, o SEO local é indispensável. Muitos esquecem de configurar o Google Meu Negócio, ferramenta gratuita que permite que o escritório apareça no mapa do Google e nas buscas locais.

Incluir o nome da cidade em títulos e descrições — como “advogado trabalhista em Belo Horizonte” ou “advogado de família em Curitiba” — ajuda a atrair clientes próximos geograficamente. É um recurso simples, mas extremamente eficaz para quem atua de forma regionalizada.

10. Falta de acompanhamento e mensuração de resultados

Outro erro comum é não monitorar o desempenho do site. Ferramentas como Google Analytics e Search Console permitem acompanhar o número de visitas, as páginas mais acessadas e as palavras-chave que geram tráfego.

Sem esses dados, é impossível saber o que está funcionando e o que precisa ser ajustado. Acompanhar métricas como taxa de conversão, tempo médio na página e origem do tráfego é essencial para evoluir continuamente.

11. Não ter um design responsivo e acessível

O design do site precisa se adaptar a diferentes tamanhos de tela — desktop, tablet e celular. Um site que não é responsivo afasta visitantes e compromete o ranqueamento, já que o Google prioriza a indexação mobile-first.

Além disso, a acessibilidade é um fator cada vez mais valorizado. Isso inclui contrastes adequados, fontes legíveis e compatibilidade com leitores de tela. Um site acessível é mais inclusivo e demonstra cuidado com todos os públicos.

12. Não investir em performance e segurança

Velocidade e segurança são pilares de qualquer site jurídico profissional. Um tempo de carregamento acima de 3 segundos já é suficiente para perder boa parte dos visitantes. Por isso, é fundamental usar servidores de qualidade, otimizar imagens e evitar plugins desnecessários.

Outro ponto essencial é o uso do certificado SSL (HTTPS). Além de proteger dados de contato, ele é um fator de ranqueamento confirmado pelo Google e transmite confiança imediata ao visitante.

Conclusão: o site é o seu escritório digital

Evitar esses erros é o primeiro passo para transformar o seu site em uma ferramenta de crescimento real. Em 2025, a presença digital de um advogado é tão importante quanto seu cartão de visitas físico — e um site profissional para advogados é a base dessa estratégia.

Mais do que bonito, um bom site jurídico precisa ser funcional, rápido, otimizado e planejado para gerar resultados. Ele deve comunicar quem você é, quais causas defende e por que o cliente deve confiar em você.

Se você deseja construir uma presença digital sólida, aparecer nas primeiras posições do Google e atrair clientes de forma orgânica, comece revisando seu site hoje mesmo. Corrija os erros que listamos aqui e, se possível, conte com uma empresa especializada em desenvolvimento de sites para advogados — como a CodeTuring — para garantir um resultado estratégico e duradouro.

O futuro da advocacia é digital. E quem souber usar a tecnologia a seu favor estará sempre um passo à frente.