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Marketing Digital Jurídico: O Guia Completo sobre o Que Você Pode e Não Pode Fazer no Seu Site

Entendendo as regras da OAB para o marketing digital jurídico

O universo digital oferece um palco gigantesco para a advocacia moderna, permitindo que escritórios e profissionais autônomos demonstrem sua expertise e alcancem clientes em potencial. Contudo, diferente de outros setores, a comunicação na área jurídica é balizada por regras estritas. O Marketing Jurídico Digital Permitido não é apenas uma diretriz; é a fundação legal e ética sobre a qual o seu sucesso online será construído. Ignorar essas regras pode resultar em sanções disciplinares, enquanto dominá-las garante uma vantagem competitiva honesta.

Este guia definitivo mergulha nas nuances do Provimento 205/2021 e do Código de Ética e Disciplina da OAB, desvendando o que constitui a publicidade informativa permitida e o que se enquadra na captação de clientela ou mercantilização – práticas expressamente proibidas. Nosso objetivo é fornecer um roadmap completo para a produção de conteúdo que não só esteja em total conformidade, mas que também seja otimizado para os mecanismos de busca, colocando seu escritório nas primeiras páginas do Google.

Se você está pensando em investir na sua presença digital, o primeiro passo, antes mesmo de escolher o layout ou a plataforma, é garantir a criação de site para advogados que seja 100% ético e legal.

I. A Base Legal do Marketing Jurídico: Publicidade Informativa vs. Captação de Clientela

Antes de publicar qualquer conteúdo, o advogado deve compreender a distinção fundamental feita pela OAB:

  • Publicidade Informativa (Permitida): Tem como objetivo informar a sociedade sobre temas jurídicos relevantes, as qualificações do profissional ou escritório e os serviços oferecidos, sempre com discrição e sobriedade. É o que chamamos de conteúdo de valor.

  • Captação de Clientela ou Mercantilização (Proibida): Qualquer conduta que busque atrair clientes de forma direta, persuasiva, ostentatória ou que prometa resultados.

A chave está na moderação. Um site de advocacia não é um e-commerce; é um canal de comunicação institucional e educacional.

Sobre o Provimento 205/2021

O Provimento 205/2021, que dispõe sobre o marketing jurídico, não proibiu o marketing digital; ele o regulamentou, abrindo espaço para a inovação com responsabilidade. Ele introduziu conceitos cruciais:

  • Conteúdo Informativo: Deve ser objetivo, verídico e não pode instigar litígios ou prometer vantagens.

  • Vedação de Ostentação: É proibido fazer publicidade que se utilize de luxo, riqueza, alto padrão de vida ou que divulgue rankings e premiações como forma de autopromoção.

  • Utilização de Ferramentas: Permitiu-se o uso de redes sociais, blogs e vídeos, desde que observada a ética.

É a partir dessas regras que definimos a estratégia para a criação de site para advogados que irá prosperar legalmente na internet.

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II. O Conteúdo do Site: O que é Estritamente PERMITIDO (e Otimizado para SEO)

Para o Google, conteúdo de autoridade é aquele que é completo, confiável e escrito por um especialista. Para a OAB, é o conteúdo informativo, discreto e ético. Vamos unir os dois.

Estruturando as Páginas Essenciais de um Site Jurídico

Cada página do seu site deve ser otimizada não apenas para ranquear, mas para transmitir a mensagem correta.

A Página Inicial (Home): Sobriedade e Foco na Solução

A Home deve ser a porta de entrada institucional.

  • O que Fazer:

    • Título e Meta Descrição Otimizados: Devem incluir sua área de atuação e localização de forma sóbria. Exemplo: “Escritório de Advocacia em [Cidade] | Especialista em Direito Digital e LGPD”.

    • Proposta de Valor Clara: Indique o problema que você resolve. Exemplo: “Soluções jurídicas preventivas e contenciosas para empresas.”

    • Link para Conformidade: Coloque links visíveis para a Política de Privacidade e Termos de Uso.

  • O que Não Fazer (Proibido):

    • Frases sensacionalistas (“O mais rápido”, “O melhor do Brasil”).

    • Contadores de casos de sucesso (“Ganhamos X milhões em indenizações”).

A Página “Quem Somos” ou “Nosso Escritório”: Foco em Qualificação

Esta página é crucial para E-A-T (Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness), o pilar de ranqueamento do Google.

  • O que Fazer:

    • Detalhar a Qualificação: Liste a formação, especializações, artigos publicados e experiência acadêmica de cada advogado. O Google adora aprofundamento na Expertise.

    • Fotos Profissionais: Imagens de boa qualidade, mas discretas.

    • Áreas de Atuação: Liste de forma objetiva, sem promessas de resultados.

  • O que Não Fazer (Proibido):

    • Fotos em ambientes luxuosos ou com itens de ostentação.

    • Rankings ou premiações que não sejam de natureza acadêmica ou institucional (ex: Título de Doutor, Membro de Comissões).

O Blog Jurídico: A Máquina de Geração de Autoridade e Tráfego

O blog é o seu motor de SEO. É aqui que você responderá às dúvidas dos seus potenciais clientes.

  • O que Fazer:

    • Foco na Informação Útil: Crie artigos que expliquem direitos, deveres, novas leis ou procedimentos legais.

    • Linguagem Acessível (mas não Simplista): Eduque o público. Use termos jurídicos quando necessário, mas explique-os.

    • Linkagem Estratégica: Este é o ponto chave. Ao falar sobre a importância de um blog para a credibilidade, você pode e deve linkar para a sua página de serviços. Por exemplo: “Para que seu conteúdo ético e informativo gere resultados, ele precisa estar em uma plataforma robusta e otimizada. É por isso que a criação de site para advogados deve ser feita por especialistas que entendam de SEO e da OAB. Conheça nossos serviços em https://codeturing.com.br/criacao-de-sites-para-advogados.php.”

  • O que Não Fazer (Proibido):

    • Textos com conotação de autopromoção exagerada.

    • Menções a valores ou honorários de forma genérica.

    • Promessas de êxito (“Entre na Justiça e Ganhe 100% de Indenização”).

III. O SEO na Advocacia: Estratégias que o Google Ama e a OAB Permite

 

A otimização de sites (SEO) não é uma estratégia de marketing proibida; é uma otimização técnica e de conteúdo que visa facilitar o acesso à informação. O advogado que está em conformidade e deseja ser encontrado na busca orgânica deve abraçar o SEO.

Pesquisa de Palavra-Chave (Keyword Research)

Em vez de focar apenas em termos genéricos como “Advogado Cível”, foque na intenção de busca do seu cliente:

Arquitetura do Site e Experiência do Usuário (UX)

Um site bem estruturado ajuda o Google a entender sua autoridade em diferentes áreas e, mais importante, melhora a experiência do visitante (fator crucial de ranqueamento).

  • Hierarquia Clara: Use as áreas de atuação como categorias principais e os artigos do blog como sub-tópicos.

  • Velocidade de Carregamento: O Google prioriza sites rápidos. O uso de temas leves e otimizados é parte integrante de qualquer projeto sério de criação de site para advogados.

  • Design Responsivo: O site precisa ser perfeito em celulares, tablet e computadores. A maior parte das buscas hoje ocorre via dispositivos móveis.

Link Building Ético (Construção de Autoridade)

O ranqueamento para palavras-chave competitivas depende da autoridade do seu domínio.

  • O que Fazer:

    • Links Internos: Conecte seus artigos do blog entre si e, crucialmente, conecte-os à sua página de serviços. Exemplo de Linkagem: “Garantir a conformidade legal exige a escolha de uma plataforma que suporte todas as exigências técnicas da OAB e da LGPD. Para isso, conte com um time que entende o rigor necessário na criação de site para advogados.”

    • Links Externos: Cite a fonte de suas informações (OAB, STF, Leis, doutrina). Isso aumenta sua credibilidade (E-A-T).

IV. O que é Expressamente PROIBIDO (e Prejudicial ao SEO)

 

As práticas vedadas pela OAB não apenas resultam em risco de processos disciplinares, mas também são mal vistas pelos algoritmos de busca, pois caem na categoria de conteúdo de baixa qualidade, enganoso ou spam.

1. Oferta de Consultoria Gratuita e Captação Imediata

  • Vedação: A oferta de serviços gratuitos ou a tentativa de captar clientes por meio de ferramentas que prometam resultados imediatos ou facilitem a interação (como chatbots pré-programados para diagnóstico jurídico).

  • O que Fazer: Mantenha os canais de contato institucionais (telefone, e-mail, formulário). O site deve ser um meio para o cliente iniciar um contato, não um local onde a consulta é realizada.

2. Divulgação de Valores, Honorários e Gratuidade

  • Vedação: É proibido fazer publicidade que mencione valores de honorários, formas de pagamento, gratuidade ou a redução de custos. A advocacia não pode ser vendida como um produto em liquidação.

3. Uso de Casos de Sucesso, Garantia de Resultados e Depoimentos

  • Vedação: Prometer o êxito ou utilizar casos de sucesso (mesmo que verídicos) para persuadir clientes. O advogado lida com variáveis incontroláveis do sistema judiciário.

  • Alerta de SEO: O Google penaliza conteúdo que faz alegações exageradas ou não comprováveis, especialmente em áreas sensíveis (Your Money or Your Life – YMYL), onde o Direito se enquadra.

4. Excesso de Ostentação e Sensacionalismo

  • Vedação: Fotos de luxo, vídeos com edições cinematográficas, uso de slogans chamativos ou a divulgação de títulos que não sejam estritamente técnicos e acadêmicos. O tom deve ser discreto e informativo.

  • Implicação no Site: As páginas do seu site deve sempre priorizar um design limpo, profissional e sóbrio, que reflita a seriedade da profissão.

5. Publicidade Ativa e Interceptação (Pop-ups Agressivos)

  • Vedação: Interromper a navegação do usuário com pop-ups agressivos que oferecem “aconselhamento gratuito agora” ou “fale com um advogado em 1 minuto”.

  • O que Fazer: Use formulários de contato discretos, no final das páginas, ou barras fixas de navegação que ofereçam um convite à leitura de outro artigo (Publicidade Informativa).

V. A Importância de um Parceiro Técnico que Entenda a OAB

A conformidade do seu site não é apenas uma questão de conteúdo; é também uma questão técnica. O design, a estrutura do código e a implementação de recursos de SEO precisam ser feitos por quem entende as limitações e oportunidades do Marketing Jurídico.

Um erro comum é usar templates genéricos de outros mercados (como e-commerce ou consultoria) que trazem recursos inerentemente proibidos, como banners rotativos com preços ou “ofertas do mês”.

Ao buscar a criação de site para advogados, você deve exigir que a empresa responsável garanta:

  1. Estrutura para LGPD: Implementação técnica de barras de cookies e políticas de privacidade.

  2. Design Sóbrio por Padrão: Layouts que seguem a discrição exigida pelo Provimento 205/2021.

  3. Otimização de Velocidade: Garantia de que a plataforma será leve e rápida para cumprir os Core Web Vitals do Google.

O sucesso na advocacia digital exige que a ética e o SEO caminhem lado a lado. Você precisa de um site que funcione como uma biblioteca jurídica confiável, e não como uma vitrine de loja.

Conclusão: Seu Site, Seu Maior Ativo Ético e de SEO

O Marketing Jurídico Digital Permitido é, em essência, a arte de educar o seu público-alvo, demonstrando sua Expertise e construindo Trustworthiness de forma sóbria e discreta. O site do seu escritório é o ponto central dessa estratégia: ele é o seu canal oficial, auditável e principal ferramenta para a construção de autoridade jurídica.

Ao focar em conteúdo que resolve problemas, que está otimizado para a busca orgânica e que cumpre rigorosamente as normas do Provimento 205/2021, você não apenas evita penalidades, mas constrói um ativo digital de longo prazo que o Google irá valorizar.

Se você está pronto para construir essa fundação sólida e ética para o seu negócio, garantindo que a criação de site para advogados seja feita com rigor técnico e conformidade jurídica, clique aqui e converse com especialistas que entendem as regras da OAB e as demandas do Google. O futuro da advocacia é digital, mas a ética deve vir em primeiro lugar.